Floristics and land use mapping of Parque Ecológico Sucupira, Planaltina, DF, Brazil

Iara Camargo Vecchi Pacheco; Sergio Eustáquio Noronha; Taciana Barbosa Cavalcanti

doi:10.17648/heringeriana.v18i1.918044

Autores

Iara Camargo Vecchi Pacheco Universidade de Brasília, Departamento de Botânica https://orcid.org/0009-0006-2898-9748
Sergio Eustáquio Noronha Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia https://orcid.org/0000-0002-5839-6357
Taciana Barbosa Cavalcanti Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia https://orcid.org/0000-0003-1649-9830

DOI:

https://doi.org/10.17648/heringeriana.v18i1.918044

Palavras-chave:

Flora nativa, Unidade de Conservação, uso e cobertura do solo, área degradada, espécies exóticas

Resumo

O Parque Ecológico Sucupira (PES) é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável com 31,09 hectares, localizada na Região Administrativa de Planaltina, Distrito Federal e sua flora é típica do cerrado sensu stricto. O estudo teve como objetivo disponibilizar o conhecimento das espécies nativas e do estado de conservação do PES para apoiar programas de manejo e conservação. As coletas foram feitas durante um período de 12 meses por meio de caminhada aleatória. Foram coletadas duas a três amostras de cada planta lenhosa individual com botões florais, flores e/ou frutos, além de 3 a 4 indivíduos de plantas herbáceas ou de pequeno porte. Os exemplares coletados foram depositados nos Herbários CEN e UB. Até o momento foram amostradas 258 espécies, representadas por 180 gêneros e 63 famílias. As cinco famílias mais representativas foram Fabaceae, Poaceae, Asteraceae, Malpighiaceae e Myrtaceae. A proporção de espécies de hábito herbáceo-arbustivo em relação às arbóreas foi de 6:1 evidenciando maior riqueza florística no estrato herbáceo-arbustivo. Além disso, constatou-se que apenas uma espécie que ocorre no PES, Anemopaegma arvense, está classificada como ameaçada de extinção. Aproximadamente 40% da flora do PES são endêmicas do país. Porém, vários fatores ameaçam a integridade e comprometem a biodiversidade do Parque, como a posse da terra, a pressão da ocupação do entorno e a invasão de espécies exóticas.

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