Síndromes de polinização e dispersão de espécies lenhosas em um fragmento de Cerrado sentido restrito na transição Cerrado - Floresta Amazônica
DOI:
https://doi.org/10.17648/heringeriana.v6i2.28Palavras-chave:
dispersores, efeito de borda, estratifica��o vertical, polinizadoresResumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição das síndromes de polinização e dispersão entre borda e interior e entre os estratos verticais de um fragmento de cerrado sentido restrito, Ribeirão Cascalheira, Mato Grosso, Brasil. Foram estabelecidas cinco transecções de 100 x 4m, paralelas e distantes 100m entre si, onde foram medidos a altura e distância da borda de todos os indivíduos com diâmetro altura do solo ââ?°¥ 5cm, considerando borda (primeiros 50m) e interior (últimos 50m) do fragmento. Os indivíduos foram classificados quanto posição vertical que ocupam (estratos inferior, intermediário e superior) e quanto s síndromes de polinização e dispersão. Entre as 69 espécies amostradas, as síndromes de polinização e dispersão mais frequentes foram melitofilia e zoocoria, respectivamente. Ambas foram predominantes tanto na borda como no interior. Em geral, mais de 50% dos indivíduos localizados na borda e no interior e nos estratos inferior, médio e superior do fragmento tinham síndromes de polinização realizada por abelhas e dispersão por animais. A semelhança entre as síndromes de polinização e dispersão entre borda e interior se deve elevada similaridade florística entre estes ambientes. A predominância das síndromes de polinização e dispersão realizadas por animais ressalta a importância de corredores ecológicos interligando e consequentemente mantendo a biodiversidade dos fragmentos.
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